Quando D’Angelo Russell foi trocado, parte da torcida ficou furiosa com o novo General Manager, Rob Pelinka, e seu colega Magic Johnson. Outros abraçaram a ideia por achar Russell inconsistente demais. Ainda teve gente dizendo que ele nunca fora o jogador que todos imaginavam ser. Ironias do destino à parte, todos estavam errados. Russell era um bom jogador, com certeza. Mas a verdade é que ele nunca foi a pessoa ideal pra L.A.
D’Angelo foi, na verdade, sacrificado. Não por erro da diretoria, mas por causa de sua personalidade. Apesar de ser convencido e alvo de algumas polêmicas, Russell não é um jogador procurado pela imprensa, não é visado pelas câmeras e nem alvo de críticas por cada passo dado em quadra. Muito menos tem um pai tão arrogante e irreverente que venda sua imagem de forma magistral. Russell não é um líder. Ao menos, não o do Lakers. Lonzo, mesmo sem ao menos ter pisado em quadra, já trouxe interesse de outros jogadores a se juntarem a ele. Além disso, tem mais fama e glamour que D’Angelo sempre teve. Ball é a pessoa mais capaz de fazer o Lakers ser respeitado. Dentro de quadra, mas principalmente fora dela. Cada cesta, passe, ou qualquer movimento que ele faça será discutido e gravado e criticado e elogiado por analistas, pela mídia e pela própria torcida. Lonzo é a essência de Los Angeles. Além disso, seu estilo de jogo combina com o do time. Alto, versátil, rápido, Ball pode melhorar e muito a vida de Ingram, Lopez e companhia. Capaz de mudar um time da água para o vinho, como fez com UCLA, dobrando o número de vitórias do time, seu objetivo é chegar aos Playoffs já em seu primeiro ano. Entretanto, mesmo sem consegui-lo, Lonzo deve fazer do Lakers um time prazeroso de assistir. Trará audiência e visibilidade à franquia carente de atenção. Fará o Lakers ser Lakers novamente. É fato que existiram outros motivos para o Lakers confiar em Lonzo. Inconsistência e problemas extra-quadra de Russell podem ter queimado seu filme, mas isso não importa. O Lakers precisava de uma figura, de alguém que conseguisse estampar a marca da franquia trazendo a atenção da mídia. O Lakers precisava de alguém que já na noite do Draft trouxesse mais postagens sobre ele que todo o resto do TOP5 combinados. Alguém que conseguisse melhorar o elenco só por estar ali e que beneficiasse o jogo de todos ao seu redor. O Lakers precisava de um líder. Não precisa mais.
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