1- O que esperar de Brandon Ingram nesta temporada? (@whoisericles)
É bem complicado você esperar algo de um jogador em pleno desenvolvimento. Podemos nos surpreender ou frustrar, mas acredito que Ingram venha novamente para a melhor temporada da carreira (visto que James vai jogar na 4 ao que tudo indica). Espero que LeBron seja um ótimo mentor para o menino. Quero que Ingram seja mais confiante nos seus arremessos e use melhor seu corpo. O que esperar eu não sei, mas eu queria muito que ele melhorasse os seguintes fundamentos: consciência e inteligência defensiva, quantidade de arremessos do perímetro (tanto Off-Screen como Catch and Shoot e Spot Up) e criação. Para mim, foram os calcanhares de Aquiles dele nesse último ano. Ele ainda é ineficiente e abaixo da média defensivamente, mas bem melhor que no ano de novato. Usá-lo como ala e não armador também irá ajudá-lo mais, já que Rondo e LeBron podem armar agora. 2- Acredita que o Lakers tenha o melhor banco da liga? Se não, cite melhores. (@vimatos2013) O Lakers já teve o melhor banco da liga. Atualmente, nosso banco é bom, vai depender do estilo de jogo que o treinador implantar. Particularmente falando, acredito que o melhor banco seja o banco que mantenha o nível e a proposta de jogo original, somado as rotações. Por isso, considero o banco do GSW um dos melhores, pra não dizer o melhor. E, pra falar a verdade, ter o melhor banco (em produção de pontos, assistências ou o que quer que seja) não significa bulhufas. Ter o melhor banco necessariamente significa que seu time titular é abaixo da média. Um time campeão não terá o melhor banco, mas as melhores opções no banco. E são coisas completamente diferentes. 3- Acha que o Lakers vai jogar de Small Ball como formação principal? (@nego1_) Não. Acredito que o Small Ball possa ser usado em algumas ocasiões, mas principalmente com o elenco que temos e baseado nas nossas contratações, Small Ball está longe de ser um dos sistemas principais adotados. Lonzo, Rondo, Lance, KCP, Ingram e LeBron James. Na minha opinião alguns não são e outros ainda não são confiáveis para arremessar num Small Ball. Steve Kerr uma vez disse que não usa sua Death Lineup a maior parte do tempo porque, se usasse, não seria mais o quinteto da morte. Small Ball é para ser usado em casos específicos e para propósitos tanto ofensivos quanto defensivos. Infelizmente, Lonzo, por enquanto, é o único defensor de qualidade que temos. A esperar a próxima temporada. 4- Na sua opinião, qual o teto máximo que o Lonzo pode atingir na carreira? (@PatrikScolari) Já fui contra a escolha dele no draft. Hoje em dia, ainda passaria Tatum. Lonzo é um monstro na defesa e ainda está no seu primeiro ano. Precisa pegar confiança e ajeitar seu arremesso, mas olhando todo o conjunto que o jogador pode oferecer, não é nenhuma bizarrice imaginar Lonzo sendo um All-Star. Defesa fortíssima, visão de jogo invejável e usa muito bem o corpo para infiltrar (deve fazer isso mais, inclusive). Lonzo Ball não tem teto. Seu arremesso (e a continuação de seu bom início) vai ditar o quão bom ele será, mas tem tudo para ser no mínimo um ótimo jogador. Lembra daquele 15 jogos ele que ele arremessou bem demais? Então, seu PIPM foi de +4.44, o que é caracterizado como “MVP Candidate” e o Lakers foi 11.2 pontos por 100 posses (Luck-Adjusted) melhor com ele em quadra. Sim, foram apenas 15 jogos, mas foi uma pitada do quão bom esse moleque pode ser. 5- Qual posição o Lakers fica esse ano? (@eliasdenner10) Impossível cravar. Não temos como cravar o nível de evolução que Hart, Kuzma, Lonzo (passou por cirurgia) e Ingram tiveram. Nosso rendimento e classificação deve passar diretamente pelo nível em que eles estejam jogando. LeBron deve levar esse time para algumas vitórias “naturais”. Na base do chute, estaremos entre 7-9 no fortíssimo Oeste. Sim, é um palpite que ninguém quer apostar, mas precisamos ser sinceros: o Oeste está insano. Talvez seja o melhor da história. Nossas 35 vitórias foram mentirosas (poderíamos ter vencido bem mais), mas a Conferência ficou ainda mais difícil. Uma classificação aos Playoffs é o que devemos mirar. O resto é lucro. 6- Qual a melhor opção pra próxima FA? (Levando em conta uma trade de Deng expirante + Pick) Butler, Thompson ou Kawhi e Young Core + Veteranos? (@renansantoscrvg) Sou fã de Jimmy Butler e sempre quis ele vestindo as cores do Lakers. Dependendo do nível dos garotos, Butler + LeBron + Ingram + Lonzo seria um quarteto monstruoso. Descartando alguns dos garotos para abrir CAP, Kawhi, Butler e LeBron também enchem os olhos. Thompson seria um contratação mais pontual, mas não menos importante. Contando com a saída de Deng, acredito mesmo que o Lakers irá assinar com Kawhi Leonard, apesar de achar Butler um encaixe melhor para o time. A melhor opção é ter Kawhi Leonard na equipe, mas se ninguém vier, precisamos começar a pensar a melhorar ao time ao redor de LeBron e os garotos. Digo nomes que talvez não tenham impacto de uma superestrela, mas são peças complementares essenciais em um time campeão. Ainda tem muito tempo até a próxima Agência Livre, mas o plano B é esse: renovar com os jovens e contratar peças complementares. 7- Você acredita que Josh Hart pode se tornar um All-Star? (@bitos2157) Sinceramente, sim. Atualmente a posição de SG é uma das mais carentes de grandes astros. Hart é versátil, consistente na defesa e na maioria do tempo, eficiente no ataque. Ele pode ser uma estrela? Sim. Precisa evoluir MUITO. É provável que ele se torne uma? Não. Hart tem tudo para ser um ótimo e extremamente útil jogador. Voltando ao que foi perguntado, ele pode se tornar sim, tem um longo caminho, mas é provável que não torne-se uma. Ainda é muito cedo para cravar, e Hart, apesar do senso comum, comete alguns graves erros defensivos sem a bola. Tem muito feijão para comer ainda, mas não dá para dizer que não vai. Por enquanto, Hart precisa focar em ganhar a titularidade. A Summer League foi ótima, mas ainda é a Summer League. Nada mais que isso. 8- Qual time Luke Walton começará os jogos e qual você começaria?(@RafaelM_ADV) Bem, Walton disse que estava repleto de novidades e entusiasmado para treinar o time (mais especificamente LeBron James). Li alguns rumores também alertando sobre a presença de Rajon Rondo na formação inicial. Tendo em vista que é um “mistério“ a forma de jogar da equipe, acredito que o quinteto original possa ser: Rondo – KCP – Ingram – James – McGee. Eu começaria com Lonzo no lugar de Rondo. É válido ressaltar que Walton pode variar isso aí sem grandes mudanças no rendimento. Bancando KCP e Ingram, adicionando Hart e Kuzma. Depende do estilo adotado. Apesar dos pesares nas contratações, uma coisa não podemos negar: finalmente temos um elenco encorpado. Se Lonzo machucar-se, não precisaremos nos preocupar com Ennis e Caruso na rotação. No início da temporada o time provavelmente será Lonzo-KCP-Ingram-LeBron-McGee, mas as coisas podem mudar conforme o ano passa. 9- A dificuldade do Ingram de ganhar corpo pode prejudicar seu futuro na NBA? (@no_banco_) Vini: Não, inclusive pode ser um de seus pontos mais fortes na liga. Kevin Durant nunca teve um físico grande. Forte. Soube usar com maestria todo seu tamanho e envergadura para tirar proveito na hora de infiltrar, marcar e arremessar. É muito difícil marcar KD. Será muito difícil marcar Brandon Ingram. O jogo do garoto precisa ser moldado em função de seu corpo e se conseguir mesclar tudo isso, wow! Temos um monstro! Nada no basquete em relação ao tipo de corpo de alguém terá resultados apenas negativos. Óbvio, ser LeBron James é bem mais vantajoso que ser Isaiah Thomas, mas alguns movimentos do anão o LeBron demoraria anos para reproduzir. O corpo de Ingram vai o impedir de fazer certas coisas, mas ele sempre será mais rápido e ágil que seu adversário. Se moldado corretamente, pode trazer mais benefícios que prejuízos. 10- Quem é o maior da história do Lakers? (@joaoftb) Eita. Ainda bem que somos uma franquia recheada de grandes ícones do esporte e uma pergunta dessas, que seria facilmente respondida se analisada por outra franquia, pode gerar MUITA polêmica. Acho difícil que essa pergunta obtenha como resposta algo diferente de West, Magic, KAJ e Kobe. Apesar de todos serem extremamente fantásticos, quase perfeitos, creio que Kobe viveu a franquia mais que os outros. A paixão, a energia, a tristeza, a forma de jogar. Tudo. Kobe e Los Angeles eram o encaixe perfeito. Essa mistura de fino, vino, clássico, fatal, cirúrgico com glamour, títulos, fama e glória pode ser encarada como a personificação da franquia e encontramos tudo isso em Kobe. Se você estiver dizendo quem foi o melhor jogador que já vestiu a camisa do Lakers, eu irei te responder, por enquanto (por causa da carreira do LeBron que ainda não acabou), Kareem Abdul-Jabbar. Agora, se falas do melhor/maior jogador da história do Lakers, prefiro não responder. Acredito que qualquer resposta entre Magic Johnson, Kobe Bryant e Jerry West seja correta. 11- Qual foi seu primeiro objetivo ao criar o Lakers a Dois? (@canarinho_la) Nós nos conhecemos em um fórum de debates sobre o Lakers em português, passando horas e horas discutindo e dissertando sobre a franquia. Um amigo nosso sempre disse que a gente levava jeito e nos disse para criar um Twitter/Site e postar nossos conteúdos por lá. Ele nos convenceu e o Lakers a Dois surgiu. Particularmente falando, o LA2 serve para espalhar a nossa visão sobre todo universo que abrange o Lakers. E acredito que a galera tem gostado! O que acredito que nos diferencia de outros perfis ou sites sobre o Lakers (e não quer dizer que sejamos melhores que ninguém, claro), é que não nos prendemos apenas ao Lakers. Já fizemos artigos sobre o Triângulo Ofensivo, sobre a escola de LeBron James, sobre estatísticas avançadas e pretendemos continuar inovando. Agradeço a todos que perderam tempo lendo nossos textos, mesmo que apenas um.
Comentários
Oito horas e trinta e dois minutos eram marcados no relógio de parede. A dor de pescoço, recorrente da forma como dormia, aparecera de novo. Os pés, dormentes pela pressão do braço do sofá atrapalhando a passagem de sangue, coçavam. Era a hora de acordar. Não acordar no sentido literal de sair do sono. Acordar para a vida.
Uma ida rápida ao banheiro fora feita, e ele estava pronto para mais um dia monótono e desprezível. De longe, vira sua mãe encarando a parede: “o que deu nela?”. Depois de tanto pensar o que estava ocorrendo, percebe: “Meu Deus, tem um estranho vindo em minha direção!”. Escondido no banheiro, vê o homem passar e corre em direção a mãe. O café da manhã era incerto. Às vezes, ele não tinha direito a isso. Sua mãe continuava olhando para o nada, provavelmente deslumbrando um futuro que não lhe aguardava. Copos e sujeira estavam espalhados pelo chão. O silêncio ecoava na pequena sala em que eles viviam. Viviam? “De quem é essa casa mesmo, mãe?” De uma amiga de Gloria, mãe de LeBron James. Era a quinta ou a sexta casa que LeBron viveu neste ano? Não se sabe. O sono do menino foi ruim: barulhos de festa e música o atrapalharam. Já eram duas da manhã quando a polícia foi chamada e James finalmente foi pra cama. Opa, para a cama não: para o sofá. Gloria, desempregada, pensava no futuro que o garoto teria. James pensava ainda mais. “Serei Running Back do Dallas Cowboys! Não, talvez seja armador do Lakers.” Seu caderno, com tantas figurinhas das franquias em sua capa, era o lembrete do que LeBron queria para o seu futuro. O presente, aliás, não importava: fez-se duas semanas que LeBron não fora para a escola. Escola, quer dizer, era apenas uma palavra de seis letras para ele. Não havia estrutura para uma criança que mudava de casa de um em um mês frequentar uma. James estava fadado ao fracasso. Se ninguém o acolhesse, as ruas o acolheriam. Mas fadar não entrava no dicionário de LeBron: ele era sui generis. Com o afro arrumado, bola de basquete embaixo do braço, LeBron imaginava os Game-Winners: 3 segundos no relógio e Scottie Pippen na marcação. Eita, Jordan vem para o Double-Team. “Sem problemas”, ele pensava. “Meu Fadeaway é infalível”. Chuá. O Lakers é campeão da NBA. LeBron é ovacionado e prepara-se para receber o Finals MVP das mãos de... “LEBRON! O que você está fazendo? Anda, precisamos nos mudar!” Mas a maré de azar estava por terminar. A vida, sedenta por aplicar uma mudança em LeBron, assim o fez. Por seus talentos no futebol americano, o menino, exclusivamente, conseguiu seu lugar para ficar. Gloria, de nariz torcido por ter de ficar longe do filho, aceitou. Com Frank Walker e família, James teve a primeira sensação do que realmente é uma, veja só, família. Foi lá onde LeBron finalmente treinou basquete. Sua rotina de acordar cedo, estudar, fazer os trabalhos de casa, jogar na equipe de basquete de sua idade e ser assistente técnico de Walker no time dos garotos um ano mais novos o fizeram crescer como pessoa e jogador. Frank garante que foi daqui que saiu o QI incrível de basquete dele. Os Walkers decidiram colocar James na Portage Path Elementary, e o garoto não perdera mais um dia de aula. Terminou o quarto ano, começou o quinto, iniciou os contatos com o basquete organizado, entrou depois em St. Vincent-St. Mary High School, recebeu cobertura nacional, virou o novo Michael Jordan e entrou na NBA. O resto, todos sabem. O resto, todos lembram. O início, ninguém sabe, nem lembra. Mas LeBron lembra, sempre que pode. Sua conversa com Magic Johnson, que no fim o tornou um Laker, foi sobre sua infância. Quando palestra para crianças, LeBron lembra. Só ele lembra. “Eu prometo nunca esquecer de onde vim.” Akron duvidou. Não sem culpa, aliás: todos dizem isso. Todos esquecem. Maquiavel dizia que dando poder ao homem é que se descobre quem realmente o homem é. E como deram para James. Primeiro, a chave da cidade de Cleveland: nada mudou. “Vamos tentar colocá-lo em Miami!”. Nadica de nada. Tentaram o truque da chave de Ohio de novo. Nada. “Droga, manda essa cara para Los Angeles!.”. Nada. A promessa de James era verdadeira. Ele realmente prometeu. E cumpriu. O maior atleta de nossa geração abriu uma escola para crianças com o mesmo passado que ele. Mas é muito mais que uma escola. É a afirmação de que, por mais que não pareça, agora alguém se importa por eles. Não é a tentativa de achar um novo LeBron por aí. É a certeza de que os DeShaun’s e Draymond’s terão a oportunidade de ter uma vida tão digna quanto a que James tem hoje. De que as aulas de matemática e inglês e história e o que quer que seja sejam realmente para valer. Serão a certeza de que o esporte não será a única válvula de escape entre o herói e a heroína. E esse feito ninguém pode tirar de você, LeBron. O horário que você acordar para treinar no luxuoso centro do Lakers provavelmente será parecido com o das crianças prontas para irem à escola. Você vai olhar para os 16 títulos no painel de vidro: “caramba, são 16 mesmo!”; as crianças olharão para seus tênis: “meu Deus, são milhares...”. Possivelmente você tomará um café da manhã no mesmo horário que eles. Há quanto tempo eles não tomavam um café da manhã tão recheado quanto este? Por fim, você irá para a sua casa treinar um pouco; eles farão o dever de casa. E vai além: você se aposentará e crianças continuarão estudando lá. Seu filho, com sorte, entrará na NBA e as crianças estarão estudando. Se tudo der certo, você vai envelhecer, e, adivinhe: as crianças continuarão usufruindo disso. Bem melhor que dar dinheiro na mão, você dá uma chance de elas fazerem diferente na sua vida. Sua mãe não teve, e você não teria não tivesse nascido com o bumbum virado ao céu. Cleveland, essa é para você. E nem quero dizer daquele título de 2016. Gigantesco, aliás, mas não. Com todo o respeito aos fãs do Cavaliers, mas essa escola provavelmente trará tanto para a cidade quanto o anel. Quando virarem a esquina conversando sobre como Collin Sexton foi bem no último jogo ou quantos pontos James fez, os moleques não verão o título de 2016. Verão o de 2018. E 2019, e 2020, e 2021, e... Oras, é um simples anel. Mas não é uma simples escola. É um ensejo de sair da mesmice que um jovem pobre americano vive. Ninguém consegue imaginar a toxicidade que é ser uma criança pobre que vive nos subúrbios dos Estados Unidos. Não existe imaginação, mas realidade. Há apenas acordar, olhar pela janela do segundo andar e boom: drogas. Lavar o rosto, descer as escadas, sair de casa, virar a esquina e sair do meio da calçada porque dois homens armados correm de uma viatura. Você vai à escola, volta para casa passando pelos mesmos problemas e vê sua mãe cuidando de seus irmãos de forma sobrecarregada pois o pai não teve coragem de assumi-los. Todo santo dia. Ninguém moveu um dedo para ajudá-los. Até agora. “Eu sei o que essas crianças passam. Eu estive no lugar delas” E como sabe. Do pescoço dolorido e dos pés dormentes; dos ombros cansados de carregar um peso do tamanho do mundo e da pobreza de Akron, James nos deu um ato heroico. Sempre que abrirem a porta da escola, caminharem pela luxuosidade dela e observar os milhares de pares de sapatos estampados para que todos vejam, subirem as escadas vendo as fotos de Ali, Martin Luther King Jr. e cia, entrarem nas salas e assistirem às aulas, as crianças terão algo porque lutar. E isso faz toda a diferença. “Quando crescer eu quero ser tão bom quanto o LeBron é”. E esse bom nem é em sentido de qualidade. É irreal pensar que todos terão o mesmo futuro que ele. Ninguém terá a sorte que ele teve. Sem Walker, LeBron provavelmente seria estatística. Agora, LeBron quer ser o Frank Walker de cada uma dessas centenas de crianças que clamam por ajuda. Com afro no cabelo, bola de basquete embaixo do braço, Kawhi Leonard na marcação: chuá. Torcida o ovacionando, preparação para receber o Finals MVP de... “FILHO! JÁ VIU QUE HORAS SÃO?” “O que foi mãe, iremos nos mudar?” “Não, garoto. Está na hora de ir para a escola. A escola que o LeBron nos deu.” |