Você já se perguntou por que o Lakers é tão odiado? Por que estamos sempre na boca dos humoristas, piadistas e sites que fazem graça sobre basquete? A resposta é bem simples, e é a partir dela que conseguimos montar todo esse texto.
O Lakers é gigante. Simples. Escolha uma pessoa que não assiste regularmente os jogos da NBA e mostre alguns logos dos times, em seguida pergunte quais ela reconhece. O resultado é bem óbvio: Los Angeles Lakers, Boston Celtics, Chicago Bulls e New York Knicks. Fora do basquete e olhando em termos de esporte em geral, o Lakers está entre as equipes mais valiosas do planeta, mesmo não vivendo grande fase. Em um ranking divulgado pela revista Forbes, o Lakers é a segunda equipe mais valiosa da NBA (atrás do Knicks, que sinceramente, de bom só tem New York). O valor do time gira em torno de 3 bilhões de dólares, o mercado move cerca de 1.7 bilhões, o ginásio, Staples Center, promove uma quantia de 545 milhões de dólares, e tudo isso, ainda com o time em marés pouco ambiciosas. Saindo um pouco da área econômica do assunto, vamos falar do que realmente importa: de basquete. E se você entende 10% de basquete, o mínimo que você pode fazer é reconhecer e respeitar o tamanho desse time da Califórnia. Dos 5 maiores cestinhas da história da NBA (Kareem Abdul-Jabbar, Karl Malone, Kobe Bryant, Michael Jordan e Wilt Chamberlain), 4 jogaram no Lakers, e o outro é ninguém menos que Michael Jordan. Fora esses ícones do basquete, a franquia já contou com Magic Johnson, Elgin Baylor, James Worthy, Jerry West (também conhecido como o “carinha do símbolo da NBA”) e Shaquille O’Neal. O Lakers teve jogadores que outras franquias da NBA nem sonharam em ter. Em termos de campeonatos a situação fica mais agravante ainda. O Lakers é o segundo maior campeão da NBA, com 16 títulos, atrás de um time verde que o nome não vem ao caso. Após o Lakers, o time que vem na terceira posição, Chicago Bulls, tem 6 títulos, seguido de San Antonio Spurs, com 5 títulos, Golden State Warriors, com 4, e Detroit Pistons e Miami Heat com os mesmos 3. O abismo é tão grande que você pode somar os títulos de Spurs, Bulls e Warriors que ainda não chegariam no Lakers. A franquia, acostumada com títulos e vitórias, ganhou o famoso Three-Peat, vencendo três campeonatos em sequência, nos anos de 2000, 2001 e 2002. O último título do Lakers foi em 2010, num jogo 7 em Los Angeles, contra aquele mesmo time de verde. O Lakers é também o time que mais jogou finais, 31 vezes para ser mais exato, vencendo 16 delas. Todos esses fatores acabam provocando inveja nas outras franquias da liga. A cidade de Los Angeles, grandes astros, dinheiro, casa cheia, Showtime, títulos, glamour, fama. O Lakers é maior que grande parte da NBA, sem contar que um All-Time Lakers VS All-Time NBA seria um jogo, modestamente falando, equilibrado. É claro, a fase não é boa. O time não vai aos playoffs desde 2013 e está em fase de reconstrução, mas Lonzo Ball e Brandon Ingram já estão aí, com a missão de levar essa franquia para o lugar onde sempre pertenceu. A grande crítica que fica aos meios de comunicação, principalmente emissoras de TV, está baseada na ignorância deles perante à equipes que não estão tão bem atualmente, mas que possuem uma história enorme. A famosa “geração SporTV”, acostumada com Golden State Warriors e Cleveland Cavaliers, não tem noção do tamanho de franquias como o Lakers, o time de verde, Bulls e Spurs. O dever dos meios de comunicação é passar a noção do tamanho dessas equipes para o público novo da liga. Enfim, podem hatear, falar mal, fazer piadas, debochar, tanto faz. O Lakers é enorme. O Lakers é gigante. O Lakers é campeão (abraço, Clippers e boa parte da liga). O Lakers é o Lakers. A NBA respira Lakers. Vivam de Lakers, nós vivemos de glória, aprendizados e um futuro extremamente promissor.
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